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PALESTRANTES

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SHANNON GARLAND

Departamento de Etnomusicologia da University of California (UCLA)

A nova pesquisa da Dra. Garland diz respeito à articulação de valores musicais e paradigmas transnacionais de investimento em economia cultural. Uma parte desta pesquisa procura entender a expansão das conferências de música e negócios dentro de festivais de música, como a Primavera Pro, o SIM São Paulo, e outras iniciativas de associações de negócios de música em contextos de performances ao vivo. Outra vertente deste projeto de pesquisa pretende analisar as ações das empresas Queremos! e Sofar Sounds em relação à intimidade, afeto e formas controle social. O projeto sobre Queremos! aborda a produção de sentimentos de intimidade social através de campanhas de crowdfunding para apresentações locais, turnês transnacionais e festivais. O projeto Sofar Sounds, por sua vez, conduz a etnografia multissituada para entender a relação entre as infraestruturas do modelo de negócios de Start-Ups e a reprodução de determinados valores culturais de intimidade e escuta.

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J. MARTIN DAUGHTRY 

Departamento de Música da New York University (NYU)

Nos últimos anos tem desenvolvido pesquisa sobre as dinâmicas sociais do som e da escuta em diferentes contextos. Seu trabalho dialoga com a Etnomusicologia, com os Estudos de Som, com a Antropologia dos Sentidos e com o estudo etnográfico da violência. Seus principais projetos de pesquisa – sobre a dimensão sônica da Guerra do Iraque; sobre as práticas musicais na União Soviética antes e após o seu término; sobre a música pós-atentado de 11 de setembro de 2001; e sobre a significância multifacetada da voz e da vocalidade – possuem uma dimensão em comum: eles exploram as capacidades e os limites das culturas sonoras em um mundo complexo de mudanças frequentemente violentas. O foco na violência, implícito em vários de seus trabalhos, intensificou-se nos últimos anos, assim como o seu engajamento com os Estudos de Som. Sua pesquisa possui ênfase nos seguintes tópicos: a) a eficácia e fragilidade de processos culturais; b) a fenomenologia da escuta; c) a persistência e transformação das práticas sonoras que têm se mostrado relativamente consistente em todos os lugares em face à ruptura social.

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